Quem sou eu

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Salvador, Bahia, Brazil
A língua está em mim, me perpassa, faz parte da minha formação como ser social inserido num grupo. Compõe ainda a minha própria formação acadêmica já que resolvi após o primeiro curso superior (Administração), cursar Letras. Essa língua me representa em todos meus conflitos, pois suas características são iguais as minhas, um ser multifacetado, de exterior sóbrio e estático, mas no íntimo um turbilhão em movimento. Assim como um rio congelado que apresenta a sua superfície estática, mas o seu interior está sempre em movimento, num curso perene. Capacidade de adaptação e compreensão com singularidade e regionalidades tolerantes como próprios à língua. Escrever é para mim, como respirar, sinto essa necessidade e é através da escrita como afirmou Aristóteles que transitamos desde o terror até a piedade de nós mesmos e do outro. Esse ofício da escrita nos eleva, nos projeta, nos ressignifica quando tocamos o outro com as nossas palavras, seja no universo ficcional, biográfico ou autobiográfico. Escrever é uma necessidade, escrever é transpirar no papel as nossas leituras.

terça-feira, 30 de abril de 2013

#RECATO.

               





                    Amar é árduo. Difícil hospedar esse sentimento que nos dilacera com tensões,
medos, preocupações, proezas incertezas...
                ...Gentilezas, cuidados, anseios, desvelos e recato. A distância é intensificador, não podemos precisar o epitáfio do amor, podendo gerar saudade ou esquecimento.

sábado, 13 de abril de 2013

ESTAÇÃO







Sinto a força dos anos, respiro novos projetos, transpiro emoções passadas. Não me reconheço, esqueço aborreço.
Não estou no presente, antecipo-me ao futuro e o passado me orienta. Mergulho num voo introspecto, arrependo-me do que não deu certo, sinto a inexatidão, o empuxo da incompreensão.
Emulado pela emoção, envidado pela razão, sou epígono da solidão.