Sérgio
desperta durante a noite, suado e ofegante, a mente fervilha pensamentos de
todos os tipos. Deseja muitas coisas, anseia por realizar mil planos.
Visualizava
um futuro próspero, mas sem satisfação nele. Previa seu sofrimento, ainda que
dinheiro viesse a possuir não adquiriria a felicidade.
Sua
satisfação estaria sempre condicionada aos relacionamentos que pudesse compra,
sim, o dinheiro era o padrinho que sempre abençoava a sua união.
Como
um imã, os seus bens atraía os homens para ele, porém não estava feliz.
Experimentava lapsos de alegria.
Após
cada relacionamento a sensação do vazio aumentava exponencialmente. Como um
dependente químico, sofria a abstinência da sua droga dileta, não compreendia o
seu abandono.
O
destino designara-lhe um trabalho hercúleo: amar um ser que lhe era igual no gênero.
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