Quem sou eu

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Salvador, Bahia, Brazil
A língua está em mim, me perpassa, faz parte da minha formação como ser social inserido num grupo. Compõe ainda a minha própria formação acadêmica já que resolvi após o primeiro curso superior (Administração), cursar Letras. Essa língua me representa em todos meus conflitos, pois suas características são iguais as minhas, um ser multifacetado, de exterior sóbrio e estático, mas no íntimo um turbilhão em movimento. Assim como um rio congelado que apresenta a sua superfície estática, mas o seu interior está sempre em movimento, num curso perene. Capacidade de adaptação e compreensão com singularidade e regionalidades tolerantes como próprios à língua. Escrever é para mim, como respirar, sinto essa necessidade e é através da escrita como afirmou Aristóteles que transitamos desde o terror até a piedade de nós mesmos e do outro. Esse ofício da escrita nos eleva, nos projeta, nos ressignifica quando tocamos o outro com as nossas palavras, seja no universo ficcional, biográfico ou autobiográfico. Escrever é uma necessidade, escrever é transpirar no papel as nossas leituras.

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

VIDA




Aprender vt. Extrair lições daquilo que observa ou vivencia.
Na vida aprendemos sobre muitas coisas, mas ainda assim não o bastante para lidar com perdas, principalmente para gerenciar os problemas do coração.
A cada momento um novo relacionamento e sempre uma experiência nova, descobrimos a cada momento uma maneira diferente de sofrer.
Sofrer pelo outro, sem o outro, com o outro e para o outro.
A ausência traz a saudade, a saudade, o sofrimento, o sofrimento o aprendizado.
E esse aprendizado não nos torna experiente para a próxima seleção, pois ainda continuamos sofrendo a cada relacionamento.
Essa angústia teórica sobre sofrimento reverberava na mente de Odete que solitária na noite de sexta, não sabia o que fazer.

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